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Fusão de bancos é positiva na avaliação de economistas
Autor: O Economista – 4 de novembro de 2008Para o professor de finanças do Ibmec São Paulo, Domingos Pandeló, a concentração no setor bancário é uma tendência mundial e o mercado deve ver esta fusão como um bom sinal. “Esta operação mostra que os nossos bancos são fortes e vão continuar ainda mais fortes durante a crise”, opinou.
Pandeló considera que a sociedade não deve temer monopólio no setor porque os bancos têm uma natureza essencialmente competitiva. “Faz parte do sistema bancário brigar por taxas e clientes. O sistema não precisa ser pulverizado para ser eficiente, é preciso que haja competitividade e força de cada instuição”, disse.
O professor ressaltou que, enquanto os bancos americanos estão partindo para fusões, para evitar quebras, no Brasil, a fusão Itaú-Unibanco representa uma operação saudável. “Nos Estados Unidos, há as aquisições forçadas para evitar maiores estragos. Esta fusão mostra que o sistema do país está cada vez mais forte.”
Pandeló acredita que, agora, poderá haver mudanças em outros bancos. “É a hora de observar a postura do Banco do Brasil e do Bradesco. Acredito que eles também começarão a adquirir outros bancos.”
O economista Roberto Troster, da Integral Trust, acredita que a fusão trará um banco mais eficiente para os clientes. “Itaú e Unibanco têm tradição no mercado de capitais e vão criar um banco com mais vigor e musculatura”. Troster destaca que outro ponto positivo trazido pela operação é que o maior banco do país passará a ser privado, ultrapassando o Banco do Brasil.
Sobre a crise internacional, o economista ponderou que, se os dois bancos já eram fortes antes, continuarão assim, mesmo em período de turbulência. “As negociações já acontenciam há algum tempo, não vejo relação entre os dois fenômenos.”
Para o sócio-diretor da Tendências Consultoria, Natan Blanche, a fusão também pode atrair crédito para o país, já que, agora, com os dois bancos unidos, o Brasil terá o maior banco da América Latina, gerando confiança e credibilidade nos mercados internacionais. “O risco Brasil deve melhorar e trazer uma maior demanda de crédito, que é onde o país foi mais afetado pela crise”, analisou.
Agência Brasil / Ivy Farias
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